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Não pode ser assim

 

De uma mesma boca procede bênção e maldição.

Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.

(Tiago 3:10)

 

Existe uma desprezível contradição na natureza humana.

Cada um de nós tem um pouco de herói e um pouco de bandido; um pouco de santo e muito de pecador. E esta contradição se torna mais evidente na língua. Com ela expressamos louvor a Deus e maldição ao homem.

Bendizer a Deus e maldizer e condenar o próximo com a mesma língua, isto é antinatural.

 

É contra a natureza verter de uma mesma fonte água doce e amarga, ou que uma mesma árvore produza frutos doces e amargos. Mas é exatamente isto que nós fazemos. Achamos esta contradição até normal, pois como vamos poder sobreviver sem a espada afiada da maldição para nos defender!?

 

Na realidade somos «um santo lá fora e um diabo em casa».

Seguidamente acontece isso conosco. Com os estranhos a gente fala com a toda cortesia e a família em casa é tratada com azedume, impaciência e palavras irritantes.

 

No domingo a gente louva a Deus na igreja, no dia seguinte maltrata o próximo que foi feito à imagem de Deus.

Estas coisas acontecem, diz Tiago, mas para o cristão

ISSO NÃO PODE SER ASSIM.

 

Se assim é, então só nos restam duas alternativas: ou nos rendemos totalmente a Deus e deixamos transformar nossa língua em instrumento de bênção, e apagamos a chama da maldade que arde nela, ou a nossa

adoração a Deus se tornará vazia e oca.

 

Que Deus Espírito Santo haja em nossos corações e mude

a realidade do mau uso da nossa língua.

 

 

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