Só Espanha ultrapassa Portugal na taxa de desemprego

Dados divulgados pela OCDE
Só Espanha ultrapassa Portugal na taxa de desemprego
por Lusa Hoje
A taxa de desemprego em Portugal voltou em fevereiro a atingir um novo máximo, alcançando os 15 por cento, o que coloca o país no segundo lugar da lista dos países da OCDE com mais desemprego, depois da Espanha.
A taxa de desemprego em Portugal voltou em fevereiro a atingir um novo máximo, alcançando os 15 por cento, o que coloca o país no segundo lugar da lista dos países da OCDE com mais desemprego, depois da Espanha.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego harmonizada em Portugal subiu de 14,8 por cento para 15 por cento entre janeiro e fevereiro.
Depois de em janeiro, ter surgido a par com a Irlanda no segundo lugar da lista dos países da OCDE com a taxa de desemprego mais elevado, Portugal ultrapassou agora aquele país (que se manteve estável nos 14,7 por cento) e aparece isolado na segunda posição entre as 24 economias para as quais existem dados disponíveis (de um total de 34 países de todo o mundo).
Segundo os dados da OCDE, apenas a Espanha supera a taxa de desemprego portuguesa, com níveis bem superiores aos dos restantes países: 23,6 por cento em fevereiro, acima dos 23,3 por cento registados em janeiro.
Em termos homólogos, Portugal sofreu em janeiro a segunda maior subida do desemprego entre os 24 países analisados pela OCDE (2,5 pontos percentuais), depois de Espanha (onde o desemprego aumentou 2,7 pontos percentuais).
Na lista dos países da OCDE com maiores níveis de desemprego destacam-se ainda, na quarta posição, a Eslováquia (14 por cento em fevereiro) e a Hungria (11 por cento).
De acordo com os dados hoje disponibilizados, em fevereiro a taxa de desemprego média nos países da OCDE manteve-se estável nos 8,2 por cento, subindo 0,1 pontos percentuais nos países da zona Euro, para 10,8 por cento, o nível mais elevado desde o início da crise financeira global.
Nas sete maiores economias da organização (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), a taxa de desemprego manteve-se igualmente estável nos 7,5 por cento em fevereiro, enquanto no conjunto da União Europeia aumentou 0,1 pontos percentuais, para 10,2 por cento.
Na zona euro, além de Portugal e Espanha, viram o desemprego subir em fevereiro a Áustria (mais 0,1 pontos percentuais, para 4,2 por cento), o Luxemburgo (mais 0,1 pontos percentuais, para 5,2 por cento) e a Itália (mais 0,2 pontos percentuais, para 9,3 por cento).
Em sentido inverso, a taxa de desemprego caiu 0,1 pontos percentuais na Finlândia (para 7,4 por cento) e na Holanda (para 4,9 por cento).
Nos restantes países da OCDE, a Hungria destacou-se pelo maior recuo na taxa de desemprego (de 11,7 para 11 por cento) e a Coreia pela maior subida (de 3,2 para 3,7 por cento).
Dados mais recentes já relativos ao mês de março apontam para uma diminuição da taxa de desemprego nos EUA (para 8,2 por cento, contra 9,1 por cento em agosto de 2011) e no Canadá (para 7,2 por cento, contra 7,4 por cento no mês anterior).
De acordo com as estimativas da OCDE, em fevereiro havia 45 milhões de pessoas desempregadas na região, mais 0,4 milhões do que no mesmo mês de 2011 (o primeiro aumento anual desde maio de 2010) e superior em 14,3 milhões de pessoas face a fevereiro de 2008.
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