Gata ajuda menino com mudez seletiva a se comunicar com o mundo

Gata ajuda menino com mudez seletiva a se comunicar com o mundo

Atualizado em 17 de agosto, 2012 – 08:30 (Brasília) 11:30 GMT
O jovem Lorcan Dillon, com a gata Jessi-Cat, e o irmão, Luke (BBC)

Criança que não se comunicava já diz à gata que a ama
Um menino britânico que sofre da rara condição de mutismo seletivo, que inibe a sua capacidade de se comunicar, vem contando com o auxílio de uma gata para conseguir falar.

Lorcan Dillon, de sete anos, foi diagnosticado como portador dessa condição ainda aos três anos de idade, quando estava no jardim de infância.
A criança se comunicava em casa, mas fora do ambiente familiar seu comportamento era diferente. »Notamos que ele não falava com as outras crianças», afirma Jayne Dillon, a mãe da criança.
Jayne afirma ter visto um anúncio da entidade Cat’s Protection, uma entidade britânica que oferece assistência a gatos e resolveu adquirir um animal para entreter a criança.

‘Eu te amo’

Desde que ele ganhou a gata, batizada de Jessi-cat, seu comportamento mudou radicalmente.
»Ele fala com ela, diz: ‘Eu te amo, Jessy’. Ela participa de atividades com ele, está ajudando-o a ter mais autoconfiança», afirma Jayne.
As mudanças que a gata estaria propiciando ao pequeno Lorcan não se limitam ao lazer.
»Ele agora já fala com sua professora e até lê para ela, o que é impressionante para crianças com essa condição, que raramente falam», relata a mãe.

Condição

De acordo com estudos, a condição de mutismo seletivo afeta cerca de três em cada 10 mil crianças. Mas outros especialistas dizem que a condição seria mais comum do que se imagina, atingindo até sete entre mil pessoas.
O mutismo seletivo tende a ser identificado em crianças de 3 a 6 anos de idade, mas acaba só sendo diagnosticado quando os jovens começam a frequentar a escola, onde fica mais fácil identificar a condição.
Mesmo após o diagnóstico, é difícil determinar as suas causas precisas. Ele pode ser provocado por diversos fatores, como problemas auditivos, defeitos de dicção, síndrome de Asperger, traumas ou ansiedade.
FONTE


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